quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Seja um missionário curado!



Seja uma pessoa curada! Atos 3: 1-6.
Introdução: A razão primordial por vivermos neste mundo é refletimos nossa semelhança com Cristo. Vejo que isso é uma grande necessidade que o mundo precisa ver em nós. “E todos nós, com o rosto desvendado...” (2 Cor 3.18), ou seja, que revela para o mundo a glória do Senhor, a transformação e a cura de Deus. Portanto, para que possamos viver está realidade é necessário sermos curados ( Atos 9: 31-34).
O missionário E. Stanley Jones era bem conhecido na Índia e quando teve a oportunidade de encontrar Mahatma Gandhi, venerado líder da Índia, fez-lhe uma pergunta: “Como o Cristianismo pode ter impacto mais forte em seu país?”.
Mahatma, muito pensativo, respondeu que três coisas seriam necessárias. Posso dizer também, que são característica de uma igreja curada.
1. Os cristãos deveriam começar a viver como Jesus.
2. A fé cristã deveria ser apresentada sem adulterações.
3. Os cristãos deveriam enfatizar o amor; o qual está no centro do evangelho.
Conclusão: Estas sugestões são uma marca de uma igreja curada, como também a chave para um efetivo evangelismo ao redor do mundo.
Como mensageiros do amor de Deus, devemos ser espelhos humanos que refletem sem distorções, uma crescente semelhança com o nosso Senhor. Não devemos andar em “astúcia” (2 Cor: 4.2).Se nossas vidas refletem uma imagem espiritual desfocada, a verdade da graça salvadora não pode ser claramente comunicada (v.3-5). Temos também que demonstrar com clareza, a essência bíblica da nossa fé. Não devemos adulterar a Palavra de Deus (v.2) nossas vidas devem ser marcadas pelo amor a Deus e aos outros (I João 5: 12).
Que tenhamos a certeza de estarmos refletindo a imagem de nossa semelhança com Jesus, da verdade de Deus, e do amor.
O resultado: Uma geração curada pelo poder do evangelho.
Ev. Alexandre Moreira.

sábado, 15 de agosto de 2009

Pastores em Missões


Ev. Alexandre Moreira, foi o palestrante da primeira plenária na IV Conferência Missionária em São José dos Campos - SP, no tema Pastores em Missões.
PASTORES EM MISSÕES.
1. A chave principal é o pastor; somos nós pastores!

¢Precisamos ter isto claro em nossos corações. O problema é que muitas vezes nos envolvemos em tantas coisas, alguns abrem e fecham a igreja, quando não, tocam, cantam, pregam, dirigem, cuidam da EBD, e, justificando que não tem ninguém para fazer isto, não conseguem parar para ter uma visão clara do seu papel e o de sua igreja dentro daquela comunidade.
¢Visão é o lugar aonde se quer chegar.
¢Missão é o mapa que oferecerá a direção para o alcance do alvo.
¢Por exemplo, a missão de Moisés era tirar o povo de Deus, Israel, da escravidão no Egito (Êx 3.10).
¢Qual é a missão do pastor?
2. A chave para evangelização mundial são os pastores.
¢A importância do pastor.
¢Despertar a visão.
¢O papel do pastor.
¢Influência.
¢Obs. Existem 8.000 povos não-alcançados, é necessário hoje 50 igrejas locais para conseguir e adotar um povo pra Jesus.
¢Aonde está o problema? Visão – Pastor.
¢O pastor é a pessoa mais importante da Igreja, humanamente falando, é o líder. A igreja é o reflexo do seu pastor. A visão missionária depende da visão do pastor. Sendo que ele tem como objetivo de despertar a visão missionária na Igreja.
3. O papel do pastor.
¢Ensinar a igreja a Grande Comissão, ele foi colocado por Deus, é a sua missão.
¢Se ele não cumprir a sua missão, estará em sérios problemas com Deus – Ef 4.11 Pastor – Mestre.
¢Influência. Os pastores irão influenciar toda a questão missionária. Atos 13, principalmente através da oração.
¢Deus chama pastores águia – para voar alto. Isaías 40.31.
¢1. visão missionária
¢2. oração por missões
¢3. ação missionária
4. resultados eternos.
4. Visão missionária.
¢“Porque alguém deve ouvir de Cristo duas vezes, enquanto muitos não ouviram nenhuma”?
¢Janela 10/40 – esta primeira janela tem sido comentada nas igrejas evangélicas nos últimos anos, ainda que poucos tenha sido feito na prática para alcançar.
¢Janela 05/15 – é a janela compreendendo a faixa etária dos 5 aos 15 anos de idade, que é a época mais receptiva ao evangelho na vida do ser humano e também é a geração que irá comandar o mundo e completará a obra evangelizadora mundial.
¢Não podemos fracassar com está geração, devemos evangelizar as nossas gerações.

¢Faixa etária Percentual de conversão
¢Até 4 anos 1%
¢5 a 15 anos 85%
¢16 a 30 anos 10%
¢Após 30 anos 4%
¢Pastores têm que fazer um trabalho especial com as faixas etárias.
¢Geração – cada geração deve evangelizar a próxima geração para que o povo de Deus cresça e se fortaleça cada vez mais na graça e no conhecimento de Cristo. E a melhor época da vida para se evangelizar é essa, pois 85% dos cristãos aceitaram a Cristo dos 5 anos aos 15 anos de idade. E, portanto devemos concentrar grande esforço evangelístico e missionário nesta faixa etária. Salmos 78.2-8.

¢Entretanto menos de 10% dos obreiros e dos recursos das igrejas evangélicas brasileiras estão concentradas nas crianças até 15 anos.
¢As igrejas das terras bíblicas já não existem mais, salvo raras exceções, porque as novas gerações não foram evangelizadas na época, e não suportaram as pressões e as perseguições.
¢A fortíssima igreja evangélica inglesa do século XIX foi enfraquecendo década a década por não evangelizar e não discipular as novas gerações. Hoje a triste realidade é de uma igreja fraca com apenas 4% da população e quase não há mais jovens e crianças nas igrejas.
¢A igreja evangélica americana está passando por um declínio em grande parte por não terem evangelizado e discipulado as crianças e adolescentes.

¢Nós, evangélicos brasileiros, também estamos incorrendo no mesmo erro, em algumas denominações o número de filhos de crentes desviados tem sido maior do que o número de batismos.
¢Nós precisamos investir muito mais do que temos feito nas nossas crianças, inclusive na evangelização dos não cristãos.
5. Oração por missões.
¢Oração pedindo obreiros: Mt 9.38 “Rogai, pois ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”. Talvez seja este o mandamento mais desobedecido em nossos dias.
¢Oração pelas igrejas: Ef 1.1-23; 3.14-19; Fp 1.9-11.
¢Ore para que as igrejas evangélicas e seus pastores sejam despertados para fazer missões, cada um fazendo a sua parte na evangelização do mundo.
¢Oração – avanço missionário.
¢Oração pelos missionários: Ef 6.18-19, I Ts 2.18.
¢Orar para que Deus abra as portas: Col 4.3; Ap 3.7.
¢Orar pelas finanças: Fp 4.14-19.
¢Orar pelos povos não-alcançados: Ap 5.5-10; Ef 3.20-21.
¢Ações práticas: vigílias, orações nos lares, momento missionário etc.
6. Ação missionária - pastor.
¢Despertar a igreja local para missões.
¢Pregação missionária 1x/mês.
¢Conferência missionária 1x/ano.
¢Adoção de missionários que já estão nos campos.
¢Organização de um conselho missionário da igreja local.
¢Momento missionário no culto com oração.
¢Informações, mapas, fotos, e, pedidos de oração.
¢Visita pastoral ao campo missionário.
¢Viagens missionárias de equipes de membros.
¢Levantamento do sustento missionário através da oferta missionária de fé.

¢Sustento missionário baseado no ensino de Paulo aos Coríntios, que ele também praticou em diversas igrejas do tempo do Novo Testamento para levantar uma grande oferta aos cristãos que estavam passando necessidades em Jerusalém. Vemos esse modelo na Bíblia – II Cor 8.1-15; 9.1-5.
¢Dízimo – oferta missionária.
¢Oferta missionária mensal voluntária, não envolve o dízimo que é dado para a igreja local.
¢É uma oferta alçada, dada exclusivamente para missões, para a evangelização do mundo. É uma oferta de fé, porque ela é dada na completa dependência de Deus.
7. Resultados eternos.
¢Vidas são salvas: são vidas preciosas para Deus que estão sendo alcançadas pelo evangelho. Uma só vida vale mais do que todas as riquezas do mundo. Mc 8.36-37; Lc 15.10.
¢Deus é glorificado: a sua mensagem é espalhada pelas nações e Deus é glorificado nisso.
¢O plano redentor de Deus se cumpre: Gn 12.1-3; Mt 28.18-20; Mc 16.15-16; Ap 5.9-10. O mundo será evangelizado.
¢Cada povo alcançado é uma oferta de valor infinito e eterno para o nosso Deus, Rm15.16. Paulo fez disso a razão principal da sua vida; ganhar os não alcançados e oferecer a Deus a obediência deles ao evangelho.
¢Nós como igreja de Cristo cumpriremos a tarefa que Ele nos deixou e assim estaremos prontos para sua segunda vinda. Mt 24.14; Mc 13.10.
Qual a sua posição em Missões?

domingo, 7 de junho de 2009

A VOLTA DE JESUS E A URGÊNCIA MISSIONÁRIA

A volta de Jesus e a urgência missionária

O destino da igreja rapidamente aproxima-se do seu glorioso desfecho, como também o destino do mundo de modo geral, neste “Século Presente”. O plano divino da redenção chegará à sua conclusão exatamente como Deus o havia planejado e do modo como está revelado nas Escrituras. (I Tessalonicenses 1. 1-10; 4.13-18).
A “esperança” que temos em Cristo é a confiante expectativa de que Cristo voltará por todos os crentes e os levará à casa de Seu Pai (Jo 14.1-3). Esta “esperança” era a força propulsora e motivadora da Igreja primitiva. Estamos vivendo em tamanha expectativa pelo iminente retorno do Salvador que todas as nossas decisões e serviços diários ao nosso Senhor nos permitam estar “não envergonhados” quando Ele vier.
Em todas as passagens a respeito do Arrebatamento, um evento anterior nunca é mencionado. Na verdade, a única referência ao termo do Arrebatamento é que ele deve ocorrer antes da tribulação (a “ira” de Deus. I Ts 1.10; 5.9). “E esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dentre os mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura”; “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo”. Contudo, as passagens que descrevem o retorno de Cristo assinalam muitos eventos que precisam ocorrer antes da segunda Vinda. A descrição que Cristo faz de sua Segunda Vinda é relatada em Mateus 24, e Apocalipse 6-18 fornece muitos detalhes sobre eventos da Tribulação que a antecedem. As Escrituras uniformemente apresentam o Arrebatamento como um evento iminente, algo que pode ocorrer a qualquer tempo, mesmo que esse tempo não seja conhecido. Está registrado no evangelho de Mateus cap. 24.14 “Este evangelho do reino será pregado em todo o mundo...”, O “evangelho do reino” se refere à expansão evangelística “em todo mundo”. O evangelho será pregado a todas as gentes (gr. Ethnos), isto é, todos os povos e nações. Esta profecia, portanto, fala de um alcance maior do evangelho do que o autor deste evangelho de Mateus poderia ter imaginado, porquanto os tempos mais modernos têm visto o cumprimento dessa profecia em proporções que ninguém dos tempos primitivos poderia ter imaginado. É preciso que se note que esta profecia não proclama a aceitação universal da mensagem de Cristo, mas tão-somente que a mensagem será largamente divulgada.
“Então virá o fim”, esse fim se refere à era atual, a era que haverá de proceder imediatamente o estabelecimento do reino, e que completa aquele “tempo” que Deus tem em suas mãos. (Atos 1:7) – “E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder”. O fim virá por ocasião da “parousia” ou segundo advento de Cristo. A apostasia dos últimos dias e a dispersão universal das missões são os dois grandes sinais de que o fim se avizinha. No entanto, ainda existe mais de 2,52 bilhões de povos não alcançados, isso nos mostra que devemos tomar urgentemente uma atitude evangelizadora. Qual seria a atitude da igreja diante desse grande número de nações, que ainda não conhece o evangelho de Cristo?
Eu sei que não é fácil responder esta pergunta, depende de muitos projetos, idéias, envolvimentos, parceiros, porém, a nossa responsabilidade é muito grande diante dessa realidade, o nosso dever é propagar o Reino de Deus as nações e povos. Os sinais indicam apenas o tempo aproximando. É justamente esse tempo que a igreja precisa aproveitar o “Tempo de Deus” para criar projetos evangelístico, que tenha como objetivo implantação de novas igrejas saudáveis em lugares que não existem cristãos.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

FILADÉLFIA: UMA IGREJA COM PROPÓSITO DE SER FIEL A PALAVRA E AO NOME DE JESUS.


UMA IGREJA COM PROPÓSITO DE SER FIEL A PALAVRA E AO NOME DE JESUS. AP. 3.7-13.
A história da Igreja tem sido sempre, desde o seu nascimento até o presente, a história da graça de Deus para com o homem.
A Igreja nasce, não quando o Senhor simplesmente chama os pecadores, mas quando os chama para torná-los pescadores de homens.
A história de uma igreja sofrida, humilhada, violentada, manipulada, monopolizada por homens maus, lobos vorazes que por longos séculos exerceram domínio arbitrário sobre ela.
É ao mesmo tempo é a Igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade e vitoriosa, levantada do monturo e vestida de GLÓRIA! Levantada das cinzas da destruição e constituída um monumento imortal! Levantada da lama à qual foi levada pelos líderes cegos, fez – se coluna e baluarte da verdade.
O fundamento da Igreja está registrado em Mt.16.18.
Filadélfia – significa “aquele que ama a seu irmão”.
Uma Igreja que tem esse propósito terá as portas sempre abertas.
Aberta para a pregação do evangelho – Mt 9.35.
Aberta para exercer um ministério abençoador e frutífero.
Aberta para amar ao próximo
Aberta para incluir os excluídos.
Valoriza mais a pessoa do que suas leis internas, que constrói pontes com a sociedade.
Pouca Força – Filadélfia não era forte nem grande numericamente. Uma Igreja “pequena, fraca e sem influência, mas com certeza fiel em sua pouca força”. (Ap 3.8).
Não é o tamanho nem a força da Igreja que determina seu ministério, mas sua fé e obediência aos mandamentos do Senhor.
Temos a tendência de lembrar e de valorizar os grandes grupos, mas não podemos nos esquecer de que são as Igrejas menores que estão desenvolvendo a maioria dos ministérios.
De que adianta ter muita força e influência e não guardar a palavra e negar o nome do Senhor?
O poder de uma Igreja não está no seu tamanho e sim no poder que emana da autoridade da Palavra e do poder que emana da própria pessoa de Jesus.
(MT 9:6) - Ora, para que saibais que o Filho do homem tem na terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma a tua cama, e vai para tua casa.

Ev. Alexandre Moreira


terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Hoje é sábado, vamos para Betesda!

João 5.1-15
Introdução: Ao lermos esta passagem, qual seria a primeira coisa que Deus estaria dizendo a mim e a você hoje? A resposta que ouço é muito simples - "Hoje é sábado". Para a cultura Judaica o "sábado" é sagrado, tem como objetivo cessação de atividade. Os judeus acharam que Deus queria que desistisse de todo trabalho, não sabendo que o sábado foi feito para o homem.
Só Marcos (2.27) tem esta frase; informando-nos que o sábado foi consagrado para o homem, portanto, este versículo relata que o senhorio de Cristo sobre o sábado abriu o caminho à igreja primitiva a abandonar a obrigação de guardar o sétimo dia (Rm 14.5, Gl 4.10).
Muitas vezes nós estamos vivendo a realidade do sábado Judaico (cessação de atividade) em todos os dias, com relação à obra missionária, ou seja, desistindo do convite de Jesus, vamos à Betesda!
1º Convite: É sábado, Jesus diz aos discípulos - vamos à Betesda.É hora de definir a agenda, de estabelecer prioridades. É hora de definir o que vamos fazer hoje.
Imagino a reação deles. Ah, não! Betesda é um lugar muito ruim, complicado, lugar de miséria e pobreza.
Qual é a prioridade da sua vida e da minha vida?
Qual é a prioridade da vida da Igreja?
Por onde nos andamos?
Qual é a nossa geografia?
Com que sonhamos?
O que buscamos?
Na verdade nós estamos indo longe de Betesda. Vivo fugindo de ir a Betesda. Queremos algo novo, quero um carro novo, uma bela casa, gabinete pastoral etc. Essa é a minha tentação e a minha tendência, porém, Jesus insiste em dizer a Igreja brasileira "Não se esqueça de Betesda! Vamos comigo à Betesda?"
Betesda é o lugar aonde a gente não quer ir. Sabe por quê?
Porque lá é o lugar do pequeno, do fraco, do abandonado, do solitário, do enfermo, do cansado e do paralítico abandonado por 38 anos. Não é o lugar onde nós queremos estar, mas é ali que precisamos estar.
A Igreja precisa sempre rever as suas prioridades com relação à Betesda! Proclamar o reino de Deus, vivendo o evangelho de Cristo.
2º Convite de Jesus para nós. “Abra os olhos”! Dê uma Olhadinha.
Jesus corre os olhos... Então ele enxerga aquela pessoa ali e começa a andar em sua direção. O paralítico não estava acostumado a erguer os olhos, só a estender a mão – era um paralítico, humilhado, abandonado, esquecido e cabisbaixo.
Mas quando os olhos dele encontram os olhos de Jesus, alguma coisa muito forte acontece. Da mesma forma, precisamos que as pessoas ao olhar para nós, tenham esta percepção. Gente, que coisa fantástica? Não é por causa de mim, não é por causa de você, é por causa da viúva pobre, da criança abandonada, e das nações e países sem o evangelho.
É por causa de Betesda! E ali que nasce esse encontro de esperança.
Jesus pergunta “Você quer ser curado?” Lógico que sim! Mas eu nunca chego lá. Mas Jesus chega lá: “Levante-te, toma o teu leito e anda”. Que coisa boa! E a igreja seguindo o exemplo de Jesus, também precisa chegar lá.
A igreja é mensageira desta palavra: “Toma o leito e anda”. Porque se a Igreja não for o paralítico continuará lá.
Depois de dois convites maravilhosos do nosso Mestre, eu vejo duas tentações;
1º Tentação: Perca do foco.
Quais são as nossas grandes tentações?
Ali, o templo estava organizado, tudo em seu lugar, tudo bonitinho. Porém, havia um problema central, o templo de Jerusalém perdera o foco. E quando o paralítico foi curado, o templo olhou e viu que ele carregava uma maca e disse: “Não pode, hoje é sábado!” O interessante é que durante 38 anos em que o paralítico ficou jogado sobre a maca o templo não o enxergou.
Essa é a nossa grande tentação; de preocuparmos com nós mesmos. É a tentação de perder o foco.
E quando a igreja não caminha mais com Jesus para Betesda e só circula no templo, ela perde o foco. Igreja quais são as nossas prioridades?
2º Tentação: Esquecer-se de encontrar o paralítico novamente.
A gente fica andando de um paralítico para outro e dizendo: “Levante-te e anda, levanta-te e anda, levanta-te e anda”. Essas palavras começam a se tornarem comuns.
Jesus volta a encontrar o paralítico naquele mesmo dia: “Olá, tudo bem? Por onde você andou hoje? E Jesus diz: agora, que você anda, agora que está curado, vá e não peques mais”.
Deus tem interesse na totalidade da sua vida. A missão de Deus é a recuperação total da vida humana, segundo o sonho de Deus na criação e se segundo o modelo previsto pela redenção.
A igreja precisa também ir com Jesus até Betesda, mas precisa também acompanhá-lo no segundo encontro, para que o paralítico entre no discipulado.

Amém.
Ev. Alexandre Moreira.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

A responsabilidade da Igreja

A Equipe Ceifeiros de Cristo em uma Cruzada Evangelística em Piquete - SP, a mensagem foi ministrada pelo Ev Alexandre Moreira.

Neste artigo eu escrevo sobre a Responsabidade da Igreja.

Do gr. Evangelion + ismo – Exposição sistemática da doutrina e dos métodos da proclamação do Evangelho de Cristo, de conformidade com o espírito e a urgência da Grande Comissão (Mc 16.14-18).
Evangelizar é difundir as boas novas de que Jesus Cristo morreu por nossos pecados e ressuscitou segundo as Escrituras, e de que, como Senhor e Rei, ele agora oferece o perdão dos pecados e o dom libertador do Espírito a todos os que se arrependem e crêem. A nossa presença cristã no mundo é indispensável à evangelização, e o mesmo se dá com aquele tipo de diálogo cujo propósito é ouvir com sensibilidade, a fim de compreender. Mas a evangelização propriamente dita é a proclamação do Cristo bíblico e histórico como Salvador e Senhor, com o intuito de persuadir as pessoas a vir a ele pessoalmente e, assim, se reconciliarem com Deus. Ao fazermos o convite do evangelho, não temos o direito de esconder o custo do discipulado. Jesus ainda convida todos que queiram segui-lo e negarem-se a si mesmo, tomarem a cruz e identificarem-se com a sua nova comunidade. Os resultados da evangelização incluem a obediência a Cristo, o ingresso em sua igreja e um serviço responsável no mundo.
A responsabilidade da Igreja – Afirmamos que Cristo envia o seu povo redimido ao mundo assim como o Pai o enviou, e que isso requer uma penetração de igual modo profunda e sacrificial. Precisamos deixar os nossos guetos eclesiásticos e penetrar na sociedade não-cristã. Na missão de serviço sacrificial da igreja a evangelização é primordial. A evangelização mundial requer que a igreja inteira leve o evangelho integral ao mundo todo. A igreja ocupa o ponto central do propósito divino para com o mundo, e é o agente que ele promoveu para difundir o evangelho.
Mas uma igreja que pregue a Cruz deve, ela própria, ser marcada pela Cruz. Ela torna-se uma pedra de tropeço para a evangelização quando trai o evangelho ou quando lhe falta uma fé viva em Deus, um amor genuíno pelas pessoas, ou uma honestidade escrupulosa em todas as coisas, inclusive em promoção e finanças. A igreja é antes a comunidade do povo de Deus do que uma instituição, e não pode ser identificada com qualquer cultura em particular, nem com qualquer sistema social ou político, nem com ideologias humanas.